terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Câmeras de segurança passam a funcionar na Escola de Veterinária


 
                                 


Passa a funcionar na Escola de Veterinária, a partir desta segunda-feira, 23 de janeiro de 2012, um sistema de monitoramento que irá contar com câmeras espalhadas em vários pontos da unidade e cujo objetivo principal é a segurança de alunos e funcionários. A proteção será feita 24 horas por dia nos 7 dias da semana, beneficiando assim quem precisa vir à escola durante o período noturno ou nos finais de semana.
Esse tipo de trabalho já é feito pela própria universidade, mas apenas em pontos comuns do campus, cabendo a cada unidade instalar seu próprio esquema de proteção. Há cerca de dois anos a Escola de Veterinária deu início ao projeto de segurança específica da unidade que foi concluído semana passada com a instalação das câmeras. E já existem planos para a expansão deste monitoramento uma vez que novas estruturas estão para serem inauguradas em breve aqui na escola.
A necessidade principal é realmente a segurança. Tanto de patrimônio público quanto a segurança das pessoas. “A UFMG não tem tido muitos problemas em termos de segurança pessoal, apenas algumas ocorrências com relação ao patrimônio. Existe uma central de monitoramento real time de imagens na universidade e as unidades estão aderindo a este sistema de forma gradual”, explica o professor José Aurélio Garcia Bergmann, diretor da Escola de Veterinária.
Segundo ele, a escola comprou em 2011 um projeto elaborado pela equipe de segurança da universidade, a partir do qual foi feita uma licitação e houve uma empresa vencedora que instalou o sistema na escola nos últimos dias. “O projeto foi desenvolvido pela equipe de segurança da universidade por solicitação nossa, sendo assim é uma iniciativa da Escola. Cada unidade solicita e arca com o custo desse sistema”, esclarece.
A empresa vencedora no caso é a JVCN Serviços Ltda que, sob a orientação do técnico Veríssimo, instalou o sistema de monitoramento chamado Geovision composto por 32 câmeras. O sistema é local e remoto, ou seja, as câmeras podem ser monitoradas tanto na própria Escola, através de uma central que fica localizada em um local seguro e secreto, quanto pela equipe de monitoramento da universidade, pela central que abrange todas as unidades que têm esse sistema instalado. Veríssimo explica que o sistema abrange áreas internas e externas e cobre 100% as áreas mais vulneráveis. Além disso ele aponta um diferencial. “As câmeras funcionam mediante o movimento. Elas têm um sensor que permite que só sejam registradas imagens que tenham algum tipo de movimento. Ela grava e descarta imagens que permaneçam inertes. Percebendo qualquer movimento, são gravados 3 segundos antes e 3 segundos após o término da movimentação. Isso é muito interessante, pois evita a gravação de material inútil e que esse material ocupe espaço no HD”, explica.
E existem planos para a instalação de mais câmeras no futuro. “Tão logo sejam concluídas as obras do “Laqua”, Laboratório de Aquacultura, que também têm um sistema de monitoramento e que será acoplado a este sistema, nós planejamos uma expansão desse monitoramento em direção aos piquetes e ao galpão dos carroceiros que será inaugurado em breve”, conclui o diretor.